sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

AMOR AO CLUBE E A PROFISSÃO


O que vimos ontem foi uma declaração de amor ao profissionalismo, ou mais, amor ao ambiente de trabalho. A saída emocionada de Leandro Guerreiro do Botafogo foi o retrato de que o amor a camisa, às vezes tão exigidos por nós, nada mais é do que gostar do que faz e onde faz. Beijar o escudo da camisa deu lugar as lágrimas ao lado de filhos e filhas. Foi assim também com Washington, que abandonou o futebol, além de exemplo de profissionalismo foi, acima de tudo, exemplo de vida.

Quando Washington entrava em campo sempre lutava, não desistia em momento nenhum do seu objetivo, o mais belo do futebol. Marcar gols!!! Até mesmo quando a maré não andava boa, perdendo gol atrás de gol, Washington insistia, persistia. Foi assim na vida, perseguiu vencer, sobreviver, seguir no futebol.

Às vezes a opinião pública exige muito mais do que os jogadores possam fazer. Quantas vezes pedimos, por carência emocional, que os profissionais beijem seus uniformes, reverencie suas torcidas, quando a principal forma de dedicação e amor é o suor dado dentro de campo, a dedicação total ao clube, o dia-dia no ambiente do trabalho.

Leandro Guerreiro e Washington, na tarde de quinta-feira deixaram esse legado. O volante, agora no Cruzeiro, segue sua trajetória profissional. Se ele, se identificar com clube, funcionários, torcida, fará na Toca da Raposa II, o que fez em General Severiano. Já Washington será o Coração Valente, agora para sua família, com 100% de dedicação. Desejo boa sorte aos dois, cada um na sua missão. Pois, mesmo involuntariamente fizeram despertar o tão exigido AMOR AO CLUBE E AO FUTEBOL.


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