terça-feira, 1 de março de 2011

A VOLTA DE ADRIANO

A volta de Adriano ao Flamengo vem sendo discutida quase diariamente nos bastidores rubro-negro. O jogador que teve uma ótima passagem em 2009, onde venceu o Brasileiro e foi o artilheiro da competição ao lado de Diego Tardelli, com 19 gols. Um ano 2010 envolvido em faltas, polêmicas, problemas na justiça e crises conjugais que o tiraram do Fla e principalmente da Copa de 2010, fazem de Adriano hoje um ponto de interrogação na cabeça dos dirigentes e do manager Vanderley Luxemburgo.

Há quem queira a volta do Imperador ao Rio. Bancaria, inclusive salários. Mas, também existe a ala dos que não querem Adriano por lá. Vamos analisar os dois pontos de vista.

Adriano, para os padrões do futebol brasileiro, é um jogador raro. Forte fisicamente, alto, boa impulsão, habilidoso com a bola nos pés. Sabe sair da forte marcação com sua força e explosão. É carismático, boa praça e corresponde bem a pressão. O marketing sobre o jogador é favorável, no sentido de venda de produtos.

Porém contratar o jogador é adquirir um pacote. Falta aos treinos, exige regalias, tem forte envolvimento com o álcool, brigas amorosas, noitadas, divergências com técnicos, dá uma mão de obra ao supervisor do clube, cri uma instabilidade no elenco.

É por conta dessa instabilidade que Vanderley Luxemburgo quer evitar no elenco. A passagem do técnico em 1995, quando Romário voltou da Europa, lhe custou o emprego e o título no ano do centenário. Para o projeto de Vanderley, não seria uma boa a volta do Imperador. No outro ponto de vista, as características dentro de campo, encaixaria como uma luva para o que Luxemburgo quer. Falta presença de área ao Flamengo e nada melhor como Adriano.

Outra coisa que pesa bastante contra é o lado financeiro do clube que ainda não conseguiu um patrocínio master para o clube. O que o Flamengo pede hoje, algo em torno dos R$ 25 milhões, está fora da atualidade do mercado financeiro do Brasil. O ano de 2011 está sendo marcado pela indefinição econômica, já que assumiu um novo governo, o mercado internacional pouco movimento, já que a "crise no oriente médio", com revoltas e queda de poder vem dando novos caminhos. Isso faz com que os investidores segurem grana até o momento em que tudo se normalizar. Só os dirigentes sabem como estão se virando para bancar o time de estrelas.

Então amigos, se algo surgir no segundo semestre não ser´tão simples como imaginamos, todavia há, sim, o interesse, mesmo que velado, na volta do imperador.

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