segunda-feira, 2 de maio de 2011

A CIÊNCIA EXPLICA O FUTEBOL

Todos nós sabemos e estamos cansados de ouvir que o futebol não é uma ciência exata, uma caixinha de surpresa e que pênalti é loteria. Essa última alternativa me incomoda. Ela leva ao futebol uma razão que não corresponde com a realidade. Uma justificativa fraca para os maus preparados. Uma vez, o ex-técnico da seleção brasileira, Dunga, falou que “quem vence comemora, quem perde justifica”.

Essa definição trazida pelo capitão do tetra me fez refletir sobre as penalidades. Mesmo não sendo uma ciência exata, uma pequena equação pode definir, o que é a decisão por pênaltis.


Preparação x ( equilíbrio psicológico + preparação física - sorte) = competência



A preparação para uma decisão passa por esses atributos como fator psicológico somado ao aspecto físico dos jogadores e isso subtrai por completo a sorte. Ela pode até existir, mas jamais poderá ser fator preponderante, como é dito por muitos. Quando esses fatores se equilibram se iguala a competência. É ela quem dita o ritmo e o vencedor da disputa prevista pela regra do futebol.

Vou nem fazer esse parâmetro com as últimas disputas do Flamengo no Cariocão, nem a cavadinha do Loco Abreu que também definiria bem o que estou falando. Prefiro me recordar de 1994, do mesmo Dunga, citado anteriormente, do Romário, do Bebeto. Pela primeira vez uma Copa do Mudo era decidido nos pênaltis. A Itália já entrou naquela partida combalida. Principais nomes longe da melhor forma. Baresi jogou com “apenas um joelho”, Baggio com visível problema muscular na coxa.

No Brasil pesava os anos sem título, a pressão por vitória. Foi um jogão. Nervos em termos de concentração e nervos a flor da pele . Nas cobranças prevaleceu Preparação x ( equilíbrio psicológico + preparação física - sorte) = competência.

Pode parecer estranho, mas tem hora que a ciência explica o futebol, apesar dele não ser uma ciência exata.

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