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Realizado profissional e financeiramente ele voltou ao Brasil com o intuito de fechar sua trajetória no futebol no clube que o projetou para o mundo, mesmo tendo iniciado sua carreira no Sport. Ele dentro de tantos títulos e cifras quis sentir novamente o calor da torcida que o abraçou e eternizou nas músicas cantadas pela torcida. Veio e fez bonito. Foi recíproco ao carinho, correu feito garoto, conduziu o time em vários jogos.
Mas o encanto acabou. A falta de profissionalismo, organização, o ambiente, o dia dia desgastaram o "reizinho" e a busca por novos ares foi iminente. Lógico que dentro disso tudo a falta de compromisso com o cumprimento do salário, participação em gols, luvas, lógico que isso conta e pesa muito. Pesa, pois estava previsto no compromisso assinado.
E o Juninho sempre teve essa personalidade verdadeira. e soltou o verbo para o site do Lance. Na matéria de Rodrigo Ciantar disse:
Se o clube fosse organizado, meu contrato já teria sido renovado há muito tempo. Não teria que ouvir outras propostas. E não quero correr o risco de manchar tudo o que já fiz pelo Vasco. Há muita coisa errada. O ambiente no dia a dia é duro, é sujo e não posso ser escudo para isso tudo. Tenho somente que jogar futebol, é desta forma que eu poderia ajudar. E, dentro do campo, eu me garanto. Nada mais do que isso. A situação que o Vasco vive é propícia para oportunistas, como ex-dirigentes, conselheiros e até jornalistas. É coisa de euriquista, imagino que seja
E o que pensar disso tudo? Como analisar a atual situação? Vejo que a turbulenta administração de Roberto Dinamite faz com que o clima de trabalho, o ambiente no clube fique cada vez nebuloso e abra brecha para a ressurreição de velhos lobos que estavam adormecidos.
O ano não será fácil para o Vasco. E o novos profissionais que estão à frente do futebol terão um árduo trabalho para abaixar essa poeira que saiu debaixo do tapete com as declarações do Juninho Pernambucano.
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