A Copa do Mundo se aproxima a
passos largos, mas muitos ainda não se deram conta que falta muita coisa para
melhorar no Brasil. Já chegamos à casa de 1000 dias para a disputa da fase
final do mundial entre seleções e o que temos no Rio? Uma obra paralisada por
conta de uma greve de operários, que clamam o mínimo de condições de trabalho,
dignidade e respeito. Tanto que até a hora de fechar esse texto não soube de
nenhuma comemoração no Rio de Janeiro, para não alarmar a situação conflitante
entre festa x greve de operários no Maracanã. Deprimente ver que ainda somos
secundaristas na hora de estruturarmos um trabalho de forma digna, sem erros.
Sabemos fazer festa, mas não sabemos construir um futuro. Antes do evento
fala-se tanto em legado, mas o que é alimentado é a verdadeira burocracia
catedrática a qual somos conduzidos pelos interesses.
Não sei se acordaram, mais faltam
só 1000 dias para a bola rolar oficialmente. Quantos estádios estão prontos?
Quantos hotéis prontos para receber turista do mundo inteiro? Quais aeroportos
suportaram tamanho volume de gente chegando, saindo, indo daqui pra ali? E os
engarrafamentos nos grandes centros? Ah lembrando que a FIFA detém 100% de
controle num raio de 1km próximo aos estádios, não podendo haver nenhum tipo de
comércio, propaganda, exceto os liberados pela santíssima instituição.
Na contagem faltam 1000, porém
sobram 1 milhão de problemas a serem solucionados, isso claro, se não houver um
reajuste na verba destinada para obras. Infraestrutura das cidades sedes em
algumas cidades ainda não foram alteradas.
Se o Brasil despertar para a
solução disso tudo podemos ainda realizar uma Copa do Mundo digna, porém muito
longe de um padrão ideal.
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