domingo, 5 de dezembro de 2010

Análise time a time - ZONA COPA SULAMERICANA

ATLÉTICO-PR - Sob a batuta de Paulo Bayer o furacão tomou seu rumo. E de forma surpreendente veio avassalador em determinada parte da competição. Voltou a ter a Arena da Biaxada como aliada. O veloz Maicon Leite também teve grande contribuição. Caiu um pouco de rendimento quando teve a saída de Paulo César Carperggiani. Mas mesmo assim terminou em 5° lugar, diferentemente do ano passado.

BOTAFOGO - Atual campeão carioca teve a faca e o queijo na mão para disputar novamente a Libertadores. Mas deixou escapar pelas mãos a vaga. Crises internas, falta de vitórias em jogos chave e um elenco homogêneo fez do alvinegro carioca um coadjuvante ao título até a 30ª rodada. A Loco dependência e a perda de jogadores como Herrera, Marcelo Mattos. As atitudes de Jobson foram eleitas pelo grupo como crucial para a queda de rendimento do time.

SÃO PAULO - Acostumado a disputar títulos, estar no topo da tabela, o tricolor paulista se viu em maus lençóis ao nem chegar perto da disputa de título. Com um elenco desmotivado, se viu pressionado a investir em novos talentos e viu em Lucas e Lucas Gaúcho uma luz.Dentro do campo não teve a volúpia e nem a frieza de outros campeonatos. A ausência de um comando experiente pesou. Cappergiani chegou tarde. Lideranças experientes como Rogério Ceni e Fernandão não foram suficientes para fazer do São Paulo um vencedor. Faltou fôlego.

PALMEIRAS - A chegada de Felipão no período da Copa trouxe uma esperança ao torcedor Palmeirense.Mas o final do campeonato apenas reservou torcer contra o próprio time para não ver o rival Corínthians campeão. Elenco limitadíssimo, sem o líder Marcos, sobreviveu graças as bolas paradas de Marcos Asuunção e a luta de Kléber, que aliás esteve muito abaixo de sua capacidade. Garantiu participação no ano que vem na competição, que em 2010, caiu nas semifinais.  

VASCO DA GAMA - Com um elenco sem brilho se viu em maus lençóis no inicio da competição. Por isso um final tão sem sal e sem gosto. Aquém a história e tradição do clube. Viu na figura de PC Gusmão a salvação. O fato de não perder jogos ajudou em certo ponto, mas a sequência de empates também foi prejudicial. A contratação de Felipe demorou a engrenar. Carlos Alberto pouco acrescentou. Ficou mas no Departamento Médico do que no time. Os pontos positivo foram Dedé e Éder Luís. Os dois se salvaram diante de tanta falta de inspiração. Méritos também ao goleiro Fernando Prass. 

CEARÁ - Antes da Copa só dava o vozão. O então técnico PC Gusmão fez muita gente no Ceará se alegrar. Mas ao enxergar um elenco limitado preferiu se aventurar em São Januário. Mas o Ceará foi valente, insistente e viu em Geraldo, Washington e Magno Alves um trio que fez o time chegar a uma competição continental. A vitória sobre o Corínthians no Pacaembu foi o exemplo do que o Ceará era capaz no campeonato. Parabéns ao Vozão!!!

ATLÉTICO-MG -  Uma das grandes decepções do campeonato. O time que mais investiu. Contratou: Fábio Costa, Daniel Carvalho, Réver, Diego Souza, Mendez, Leandro, Obina, manteve Diego Tardelli e tinha no banco Wanderley Luxemburgo. Mas o resultado dentro de campo foi decepção atrás de decepção. Derrota e mais derrota. Se viu a beira do abismo. Demitiu o treinador, afastou alguns "medalhões" e aproveitou a saída de Dorival Júnior do Santos e o contratou. Como no peixe deu chance a garotada. E ela resolveu. Evitou o descenso. O galo poderia fazer muito mais no campeonato. Todavia usou todas essas armas para não cair. Decepcionante!!!

FLAMENGO -  Sem dúvida a maior decepção do campeonato. Com a eliminação na Libertadores e a saída de Adriano, o time mostrou no inicio que faria um campeonato mediano. Vágner Love ainda dava um lampejo de lucidez no ataque. Mas veio a parada para Copa e o escândalo envolvendo o goleiro Bruno. Crise sem fim. Nem mesmo o maior ídolo da história do clube resistiu. Foi envolvido num escândalo de favorecimento na contratação de atletas e no acordo com o CFZ. A presidente Patrícia Amorim perdia sua blindagem e se viu em maus lençóis. A má administração se refletiu no campo. Péssimas contratações e um grupo combalido emocionalmente. O time não correspondeu o status de atual campeão brasileiro e lutou o tempo todo contra a escassez de gols, incompetência dos atacantes, fragilidade defensiva e inoperância dos laterais e meio campo. A Inexperiência de Rogério Lourenço pesou. A contratação de Silas não funcionou. A solução foi investir em alguém de nome e experiência. Wanderley Luxemburgo assumiu conseguiu alguns bons resultados mas no final viu o time degringolar e quase cair. Se salvou na ante penúltima rodada ao bater o Guarani por 2 x 1 num Engenhão lotado. Foi o primeiro time, na era dos pontos corridos, a se livrar do rebaixamento com 43 pontos. Lastimável!!!  

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