VITÓRIA - Para certos grupos estar em duas frentes pesa no final. Foi o que aconteceu com o rubro-negro baiano. No primeiro semestre o time decidiu a Copa do Brasil contra o Santos e como não possui um grupo vasto e com qualidade sofreu suas conseqüências. Algumas crises ruíram com a equipe. Demissões precipitadas minaram com a estrutura tática do time que passou a atuar como um bando em campo. Antônio Lopes chegou como salvador da pátria mas teve que jogar no "vamos lá moçada" já que não havia o mesmo fôlego do inicio da temporada.
GUARANI - O clube passa por uma crise financeira infinita e monta um time novo a cada seis meses. No tipo de campeonato como o Brasileiro isso é crucial para a queda. Grupo de garotos, sem identificação com o clube, sem qualidade técnica. Nenhuma surpresa.
GOIÁS - A surpresa na segundona. Um time que possui estrutura, com CT moderno, bons jogadores, experientes como Harley, Marcão, Rafael Moura sofreu com as constantes mudanças de treinador. Assim como Vitória sofreu por estar em duas frentes. Finalista na Copa Sulamericana não teve força suficiente para reverter seu quadro no Brasileiro. Como outros clubes, espera se reerguer em 2011 na Série B.
GRÊMIO PRUDENTE - Time empresa, itinerante, sofreu pela falta de investimento e pela instabilidade política. Ano de eleições, seus investidores viraram o foco para a política e deixaram o futebol como segundo plano.
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