O CRAQUE

O Brasil tem o dom de revelar ídolos. De transformá-los em heróis. Mas lembro, assim como diamantes nascem da lama. São desprovidos de educação e berço, porém o talento fazem superar qualquer barreira, alcançar a glória.

A grama fica mais verde onde pisa Ronaldo. Os goleiros, coitados, mais amarelos de pavor. O azul pinta no olhar de cada torcedor quando vê Ronaldo não entrar com bola e tudo porque teve humildade. O Branco, que simboliza a paz surge quando a torcida o aplaude, de pé, por mais um. Mais um gol da vida. Mais um gol da vitória.

Ronaldo Luís Nazário de Lima foi um desses. Superou barreiras, contusões, cirurgias, críticas, fases. E conseguiu levar seu nome e de seu país ao ponto mais alto do Pódio.

Ronaldo uniu maestria a frieza. Derrubou adversários com dribles, arrancadas, arrancou aplausos. Seu sorriso de menino se transformou num homem vencedor. Ganhou fama, dinheiro, títulos. O apelido de Fenômeno lhe caiu bem. 

Ele foi além. Teve o mundo ao seus pés por três vezes como o melhor. Elevou o nome do Brasil como o maior detentor de títulos mundiais. É o maior artilheiro em Copas do Mundo. 

O grande ídolo é imortalizado pela obra. E a de Ronaldo foi lapidada pelo divino. A premiação da CBF foi justíssima. O cara merece todas as homenagens do mundo da bola, do futebol, já que o futebol é grato a ele pelas alegrias dada a milhões de pessoas.